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quinta-feira, 27 de março de 2008

HISTORIA DA VAQUEJADA DE SERRINHA


A história da Vaquejada de Serrinha remonta ao ano de 1967, quando Valdete Carneiro e Neném de Maroto resolveram criar um evento que significasse a bênção e a confraternização dos vaqueiros da região. Era o surgimento da festa. Na época, e nos primeiros anos de existência, já era inconteste a importância da festa, que além de gerar renda e movimentar a economia da região, colocava o interior em evidência na época do evento. Os principais ingredientes da Vaquejada sempre foram e são: a alegria e a vontade de participar.
Com a participação dos empresários Vardinho Serra e Carlinhos Serra, a festa ganhou força e prestígio, os prêmios simbólicos tornaram-se valiosos. A estrutura se desenvolveu de tal sorte que sempre havia mega-shows nas festas, com a apresentação de artistas nacionais, reunindo mais de 150 mil pessoas em 2001, superando-se ano a ano. A Vaquejada comprovou ser um dos maiores eventos culturais e esportivos do Brasil.
Atrai ao seu redor inúmeras possibilidades de empregos, negócios, além de outras festas, favorecendo o turismo e proporcionando um clima de descontração. O vaqueiro é um dos principais representantes de Serrinha, e é na Vaquejada que ele tem a sua justa homenagem.


Serrinha - BA, o jardim do sertão


Localizada na ro sertão. egião nordeste do estado da Bahia, a 170 Km de Salvador, 60 de Feira de Santana e a 480 metros acima do mar, Serrinha, cidade tranqüila, destaca-se pela hospitalidade com que recebe seus visitantes. Possui hotéis, bares e restaurantes para todos os tipos de gostos e, por já estar acostumada a abrigar grandes eventos, a sua população de cerca de 75.544 habitantes sabe da importância das festa populares como: Semana Santa, São João e a vaquejada que significa prosperidade e crescimento, criando-se mais de 600 empregos diretos e fazendo circular mais de R$ 2,5 milhões na economia local. Destaca-se também o comércio, pecuária de gado de corte e a criação de bode, e tendo também instaladas na cidade três fábricas de calçados.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Identidade Cultural

Quando falamos em identidade, vem à cabeça tudo aquilo que nos pertence e nos é comum. É hora de pensar então na nossa identidade cultural, nos nossos costumes, no nosso dia-a-dia, em cada momento do nosso cotidiano, como esse movimento interage conosco, onde é mais forte e mais comum. A primeira questão é: Como ela formulada?!
A questão da construção da nossa identidade ocorre principalmente hereditariamente, tudo aquilo que nossos antepassados acreditavam foi perpassando por anos e anos até chegar a nossos dias atuais, porém remodelado por novos valores que quase sempre acabam mudando totalmente o sentido do que lhe era imposto no princípio.
Discorrendo sobre nossa nação, podemos perceber que acabamos falando em Brasis e não num só Brasil. É bem simples observar essas divergências culturais. As regiões brasileiras são na maioria das vezes dotadas de tradições diferenciadas, e isso percebemos quando confrontamos o Nordeste com o Sul do país. Diferenças essas que ultrapassam raça, físico, crenças, clima, financeiro, e até movimentos internos.
Por conseguinte essas variações, não muito longínquas, acabam influenciando umas às outras, eis então mais uma problemática. Como conseguir não deixar deteriorar a cultura raiz, e substituir ou misturar com as demais presentes na sociedade atual? Como fazer com que os meios de comunicação social não torne fragmentada a cultura de cada localidade? E principalmente, porque toda manifestação relacionada à cultura tem que ser desempenhada em nos “lugares escondidos” e/ou distante dos olhos da população?
Podemos e devemos conservar tudo aquilo que nos foi deixado através das manifestações sociais dos nossos antepassados, não como uma ação vergonhosa ou marginalizada como muito observamos na sociedade atual, mais sim com exultação de mostrar para todos que cultura é uma construção fundamental, e que na ausência dela nos tornamos uma sociedade sem “alicerce” e frágeis perante o fortalecimento da cultura única mundial e nos tornando um povo sem identidade própria ou sem identidade.
Marcos Oliveira Queiroz

terça-feira, 18 de março de 2008

Cultura?

A cultura é inerente à vida humana em seus múltiplos aspectos. É ela que diferencia o homem dos outros animais, estando a distinção pautada na inconsciência, que prevalece a atividade animal e na consciência, existente ao ato humano (MELO, 1987).
Mas afinal o que é cultura? São inúmeras as definições encontradas, tanto no senso comum (entre aqueles que não desenvolveram um estudo sistematizado), quanto no meio acadêmico-científico. Sintetizando, simploriamente as diversas concepções, a cultura compreende o conjunto de conhecimentos, crenças, artes, costumes e comportamentos habituais que os membros de uma sociedade adquirem, materializam e perpetuam.
A cultura é produzida na mente humana, no interior particular de cada indivíduo, no entanto seja qual for a sua natureza, indubitavelmente precisa ser exteriorizada num contexto coletivo, social. Segundo Geertz, a cultura não é nunca particular, mas sempre pública.
Outro aspecto importante que é válido ressaltar é o uso corrente do termo cultura relacionado ao conhecimento, à capacidade intelectual, ponderando a existência de pessoas mais cultas, culturas superiores, em detrimento das demais. Na verdade, nenhuma cultura é inferior ou superior a qualquer outra. Notadamente, as que são menos valorizadas e que - em muitas comunidades estão praticamente extintas - são aquelas consideradas “tradicionais”, “ultrapassadas”. Dessa forma, tal concepção desconsidera que a cultura é o conjunto de experiências vividas pelo homem durante longos períodos. Assim, supervalorizam as culturas desenvolvidas a partir de um mundo digitalizado, de aparatos tecnológicos, ridicularizando as crenças, costumes, produções, habilidades que não se encaixam com os atuais paradigmas.
Contudo, se é que podemos definir cultura verdadeiramente, percebendo e reconhecendo seus múltiplos aspectos e ramificações, ou melhor, transitar entre as diversas análises de tal fenômeno e principalmente num contexto local, com um olhar sensível sobre o cotidiano, que seja considerando as diversas instâncias do ser humano, individual e social, criativamente e coletivamente.

Lorraine de Lima Ferreira

Referência:
MELO, Luís Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. Petrópolis: Vozes, 1987.

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