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sexta-feira, 30 de maio de 2008

Movimento Antiglobalização




O movimento Antiglobalização é uma corrente de protesto mundial que reúne diversos grupos contra o capitalismo e o modelo imposto pela globalização. O movimento abrange milhões de pessoas – sindicalistas, estudantes, agricultores, ambientalistas, membros de tribos, ativistas comunitários e veteranos de marchas pela paz e liberdade.
Os diversos participantes desse movimento se uniram na convicção de que uma nova era de paz e justiça mundial pode ser alcançada, por meio do fortalecimento das comunidades locais e da criação de um novo sistema internacional que valorize a cooperação acima da competição. Eles criticam o processo de uniformização das culturas e pregam uma mundialização produzida de forma economicamente justa, valorizando o que é local e procurando desfazer a hierarquia entre os povos.
Num mundo composto por uma imensa pluralidade cultural, os integrantes do movimento antiglobalização acreditam que não existem possibilidades do predomínio de uma cultura dominante, em detrimento das demais. Considerando a existência de inúmeras diferenças, econômicas, sociais e culturais torna-se inaceitável o sistema de globalização nos moldes atuais em que é evidenciado.
A globalização que é apresentada como sinônimo de desenvolvimento, de avanços tecnológicos capazes de diminuir distâncias, de proporcionar melhor qualidade de vida por meio das infinitas possibilidades de bens de consumo oferecidos, tem provocado a destruição de recursos naturais, a eliminação de línguas, a abolição de culturas e a imposição de uma visão de mundo uniforme, disseminada como sendo a correta. Como uma economia globalizada que não promove a melhoria das condições de vida da grande maioria dos habitantes do planeta, mas sim, a utilização de estratégias de dominação a partir de uma postura camuflada, revestida de interesses particulares, visando estritamente à acumulação de capital, o lucro das empresas. Efetivamente, os ativistas da antiglobalização posicionam-se rigorosamente contrários e se assumem como ferrenhos inimigos das grandes corporações simbolizadas por multinacionais, a exemplo da Mc Donald’s, Nike, entre muitas outras.
Os membros desse movimento emergente, defensores da democracia, da paz, do meio ambiente, da diversidade cultural e essencialmente das comunidades locais, têm a certeza de que a sociedade pode e deve progredir de uma maneira diferenciada, mais justa. No entanto, possuem consciência de que não é fácil desafiar o imenso poder das corporações transnacionais.
Contudo, pregam princípios pautados na “utopia” de uma sociedade igualitária, com uma melhor distribuição de renda, na revitalização das cidades, da esfera local, diminuindo o consumo vindo do comércio global e aumentando a vitalidade da própria comunidade. Consideram inadmissível a tomada de decisões que afetam e comprometem a vida de milhões de pessoas, num plano restrito, distante da realidade, das comunidades com as quais pouco se importam. Todavia, vale ressaltar, que não desconsideram a possibilidade de se tirar proveito de idéias novas e produtivas vindas do exterior, que possam promover benefícios a comunidade, ao meio ambiente. Mas, que essas idéias sejam implantadas com recursos e mão-de-obra próprias e locais.

Lorraine Lima Ferreira


Referência:

Disponível em:
www.taps.org.br/Paginas/estiloartigo01.html. Acesso em 28 de maio de 2008.

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito legal o blog, parabens aos idealizadores. Esse texto sobre a antiglobalização me ajudou bastante no planejamento da aula de estagio.

sérgio

graduando em geografia - campus XI serrinha

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